O termo ‘fetiche’ tem muitas conotações, e seu significado pode muitas vezes ser mal interpretado.
Na verdade, eles existem na sociedade há séculos, mas o que são exatamente? E por que é importante falar mais abertamente sobre eles?
Neste post, explicaremos um pouco mais sobre isso!
O conceito de fetichismo sexual pode ser um pouco assustador para muitas pessoas. Por isso, raramente é discutido em companhia educada (chata!!) e muitas vezes é visto como algo em que apenas certos tipos de pessoas se envolvem (as “mundanas”)
Porém, nada poderia estar mais longe da verdade! Na real, os fetiches são mais comuns do que você imagina e podem ser bastante interessantes.
Então, vamos dar uma olhada mais de perto no que eles realmente são e como eles nos afetam.
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O que é um Fetiche?
Um fetiche é uma atração sexual física ou psicológica intensa e às vezes avassaladora por um objeto, parte do corpo ou atividade. Pode envolver qualquer coisa, desde sapatos até dramatizações.
Quando eu digo qualquer coisa, é qualquer coisa mesmo, de manequim a lugares sujos. Aqui estão os 20 mais comuns, e até com eles você pode se surpreender.
Por isso, é importante notar que nem todos os fetiches são iguais, pois alguns podem ser mais extremos do que outros.
Por exemplo, um fetiche por pés pode ser tão simples quanto ficar excitado olhando para os pés de alguém, enquanto outra pessoa pode ficar excitada apenas transando em lugares altos ou perigosos.
Não importa qual seja o seu, saiba que não há problema em explorá-lo se você se sentir seguro e seja consensual.
Como explorar novos prazeres?
Não existe uma resposta única para esta pergunta, porque cada um desenvolve seus fetiches de formas diferentes. No entanto, existem algumas dicas que podem ajudá-lo a explorar o seu com segurança e responsabilidade.
- Em primeiro lugar, comece com pouco e aumente gradualmente para que você e seu(s) parceiro(s) se sintam confortáveis com os novos elementos sendo introduzidos a cada vez.
- Certifique-se também de praticar a comunicação aberta com seu parceiro durante todo o processo – é essencial que todos os envolvidos se sintam seguros e respeitados antes, durante e depois da prática.
- Não se esqueça de falar sobre limites antes de iniciar qualquer tipo de brincadeira ou experimentação. Afinal, isso garantirá que todos saibam com o que se sentem confortáveis e com o que não se sentem confortáveis.
E finalmente, não tenha medo de experimentar coisas novas, porque você nunca sabe o que pode ser emocionante até estar vivendo o momento.
- Porém, uma dica que eu dou é: não tente forçar nada. Não adianta ler uma lista de fetiches e querer experimentar todas elas, porque não vai dar muito certo.
Ao invés disso, leia sobre, veja vídeos, fotos, e o que você realmente sentir tesão, experimente! Na verdade, nós já nos pegamos imaginando várias coisas, e no fundo, todo mundo já sabe qual é o seu fetiche.
Como desenvolvemos? O que não fazer quando descobrirmos o nosso ou da parceria?
Um desenvolvimento de fetiche é definido como um interesse ou comportamento sexual que um indivíduo desenvolve por meio de uma combinação de experiências pessoais, influências da cultura, da mídia e até fatores biológicos.
Por isso, eu falei que não dá para forçar nada. Pessoas são diferentes, e tem fetiches diferentes.
Nesse caso, assim como em qualquer atividade sexual, absolutamente tudo deve ser consentido pelas pessoas envolvidas.
Então, NUNCA:
- Proponha algo à parceria, e ache que ela não te ama ou está de má vontade só porque ela não topou. Tenha senso!
- Aceite apenas para não dizer “não” ou para provar que ama, para não ficar chato ou por pressão. Fuja disso, e se a pessoa insistir, fuja dela também.
Uma pessoa pode desenvolver uma atração particular por objetos específicos, itens de vestuário, partes do corpo ou atividades.
Desenvolvimentos de fetiche também podem envolver o ato físico de se envolver com esses itens ou atividades como parte da exploração sexual.
Mas mais que pareça, nem sempre é sobre sexo: também pode envolver fortes conexões emocionais ou fantasias intensas sem nenhum contato físico.
Fetichismo nos relacionamentos
A presença de um fetiche em um relacionamento não precisa mudar as coisas drasticamente. Na verdade, pode adicionar um pouco de prazer e variedade à sua vida sexual, se ambos se sentirem confortáveis com isso!
Se um dos parceiros tem um fetiche que o outro não está interessado em explorar, é importante que ambos conversem abertamente sobre seus sentimentos e limites sem julgar.
Respeito é fundamental!
Também é importante observar que, embora os fetiches possam parecer absurdos à primeira vista, eles nem sempre são fora do comum.
Por exemplo, muitas pessoas acham excitante transar com alguém que está suado, sujo ou fedido – sim, isso é completamente normal!
Portanto, não deixe que o estigma em torno dos fetiches o impeça de explorá-los com seu parceiro, se ambos estiverem interessados em fazê-lo.
Falar abertamente sobre esses tópicos com seu parceiro pode ajudar a criar um relacionamento mais saudável, onde ambas as partes se sintam aceitas e respeitadas por quem realmente são!
Conclusão sobre o fetiche: por que é importante entendê-lo?
Em conclusão, entender os fetiches pode nos ajudar a entender melhor nossos próprios desejos, bem como os de nossos parceiros.
Embora alguns possam achar certos fetiches bizarros ou desconfortáveis, as preferências de todos são diferentes e não há nada de errado em ter um fetiche.
Os fetiches são uma parte normal e saudável da vida sexual de muitas pessoas. Seja usando certos brinquedos, participando de atividades específicas ou vestindo roupas específicas, incorporar fetiches em sua rotina sexual pode ser muito fod@!
Entender isso pode nos ajudar a aceitar e compreender melhor as diferenças das outras pessoas – assim como as nossas!
Ter discussões abertas sobre essas coisas nos ajuda a explorar nossa própria sexualidade em um espaço seguro, ao mesmo tempo em que promove um ambiente de aceitação.
Ou seja, para outras pessoas que podem se sentir diferentes devido a seus próprios interesses ou desejos.
Isso é especialmente importante para as mulheres, pois os papéis tradicionais de gênero geralmente limitam nossa capacidade de nos expressar sexualmente fora das normas estabelecidas pela cultura dominante:
Hétero, sexo apenas com namorado, na cama, papai e mamãe, no máximo um 69. Aquela coisa gostosa, mas completamente padronizada.
Portanto, reconhecer a importância do desenvolvimento do fetiche é essencial se quisermos que todos – mulheres incluídas – se sintam à vontade para explorar sua sexualidade em seus próprios termos!
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